Mercado varejista brasileiro continua apreensivo em 2024
O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou em seu relatório Monitor Fiscal que a dívida pública bruta do Brasil deve avançar dos 84,7% do PIB em 2023, para 86,7% em 2024, e projeta para 2025 e 2026, uma dívida pública bruta de 89,3% e 90,9% do PIB respectivamente, aumentando o risco de calote, dificultando a obtenção de dinheiro no mercado e aumentando a taxa de juros da dívida. Com o crédito mais caro, a inflação elevada e a redução do poder de compra da população, as empresas estão apertando os cintos, mas nem sempre é o suficiente. No Brasil o e-commerce que movimentou R$ 69,88 bilhões em 2018, fechou 2023 com faturamento de R$ 185,7 bilhões, e a estimativa é que em 2028 atinja R$ 277,81 bilhões, o que coloca o mercado brasileiro desde 2022 entre os 10 com maior expectativa de crescimento. Além da concorrência on-line e a mudança nas preferências dos consumidores, colaboraram também para o atual cenário vivido pelo varejo nacional o endividamento excessivo, a imobilidade ou resistência à mudança, os custos operacionais elevados, a gestão financeira inapropriada e as mudanças no ambiente regulatório e econômico". Se reconectar com os antigos clientes e se conectar aos novos clientes, não é o suficiente, além disso a rede varejista deve adequar sua operação a nova realidade mercadológica, torná-la eficiente sob o aspecto financeiro e operacional, para se tornar competitiva neste novo mercado, o que normalmente importa na reestruturação de seu passivo e no redimensionamento de sua estrutura e quadro de colaboradores". Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/