Impulsionado por férias escolares, comércio do Rio teve alta em julho
As férias escolares contribuíram para movimentar o comércio de produtos e serviços no mês de julho, em todo o Estado do Rio de Janeiro. Dados apurados pelo Itaú Unibanco apontam um crescimento de 8,2% nas vendas realizadas entre os dias 1º e 31 de julho, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Os números consideram as vendas realizadas via adquirência (cartões de débito e crédito), Pix QR Code e Pix Transferência, feitas de pessoa física para pessoa jurídica, tanto no comércio eletrônico quanto presencialmente. Entre os setores que mais se beneficiaram estão os setores de veterinárias e petshops, com acréscimo de 8,8%, eletroeletrônicos, com incremento de 8,6%, e alimentos e bebidas, com uma alta de 7,4%. O segmento de hotéis e serviços de turismo subiu 13% e o de agências de viagens teve alta de 19,8%. Já o índice Iget do mesmo mês, desenvolvido pelo Santander em parceria com a Getnet, que acompanha o desempenho do comércio varejista brasileiro, revelou sinais positivos para os setores de varejo e serviços. O índice de serviços às famílias apresentou um leve crescimento após uma forte queda no mês anterior, enquanto o varejo restrito registrou uma alta robusta pelo segundo mês consecutivo. O varejo ampliado também avançou, após uma sequência de três contrações consecutivas. No setor de serviços, o índice para famílias obteve um leve crescimento de 0,2% em julho em relação ao mês anterior. Na comparação interanual, o declínio foi de 8,3%, marcando o 10º resultado negativo consecutivo nesta base de comparação. O segmento de alojamento e alimentação cresceu 0,5%, enquanto outros serviços às famílias avançaram 6% no mês. No setor de varejo, os dados foram mais positivos. O índice ampliado cresceu 1,4% em julho, o primeiro resultado positivo após três variações negativas. Na comparação interanual, o crescimento foi de 6,3%. O índice restrito, por sua vez, teve um aumento de 1,1% no mês. Os destaques positivos foram os setores de móveis e eletrodomésticos (4,5%), artigos farmacêuticos (2,1%), outros artigos de uso pessoal (2%) e supermercados (0,9%). Por outro lado, vestuário (-6,4%) e combustíveis (-0,5%) apresentaram quedas. Dentro do índice ampliado, o segmento de automóveis, partes e peças cresceu 1,8% e o de materiais de construção avançou 0,3%. Fonte: https://monitormercantil.com.br